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sexta-feira, setembro 5

A Libertação da Menina Loura das Aulas de Etiqueta a - Terceira parte

Com toda a certeza, a menina loura se formou na universidade...


Foi em algumas festas com as amigas...

Viajou para praia...



Conheceu o amor de sua vida...




Se casou...




Teve uma filha loura que foi sapeca como ela queria ter sido...




Outros dizem que a menina era mesmo Patricinha...







E que se tornou bailarina.




Os que diziam que ela era sapeca, agora dizem que ela se tornou cantora.
Talvez nunca descobriremos a verdade, mas que a menina loura foi feliz, foi.





























































A Libertação da Menina Loura das Aulas de Etiqueta - Segunda Parte

"Olhe bem, menina, olhe bem. Sua mãe me paga bem para ensina-la a ser educada. E perfeita. Se não gosta disso, culpe a sua mãe, não a mim." - disse a professora, a unha perfeitamente manicurada e comprida balançando frente a seu nariz.
A menina loura ponderou por uns cinco minutos ate uma lâmpada acender em sua cabeça loura e jovial. Estalou um beijo na bochecha cheia de base, pó e blush da professora e se despediu alegremente. Nunca mais voltou. Ignorou tudo que a mãe lhe dizia. A menina loura (que já não era tão menina na época), cresceu. E o que aconteceu com ela? Bem, ela fugiu. Depois disso são apenas boatos.

A Libertação da Menina Loura das Aulas de Etiqueta - Primeira Parte

Arruma esse cabelo, menina. Empina essa coisa que você chama de peito. Postura, postura... Muito bem. Agora ande. Nenhum livro pode cair. Cuidado, cuidado. Perfeição e graça. Isso, isso. (...) É para andar, não trotar, menina. Olha por onde anda. Se você tropeçar o salto quebra, e esse é um Manolo. E sendo um Manolo... Bem, dispensa explicações. Cuidado! O que eu te falei, menina? Olha por onde anda. Você não quebrou o salto, certo? Ótimo. Levante-se. (...) O que esta esperando? Um cavaleiro em um cavalo branco? É para por esses livros no topo de sua cabeça loura e andar, menina, andar! Muito bem. (...) Quantas vezes preciso lhe falar: É para andar, não trotar, menina? Hein? Achei que fosse inteligente, um ser pensante. Pois bem, menina, pois bem. Compostura, graça e perfeição. Nada pode lhe tirar a calma. Apenas continue a andar. A cabeça erguida, a postura perfeita, o orgulho gracioso, o sorriso de pessoa acessível. (...) Arruma esse cabelo, menina! Quantas vezes preciso lhe ensinar como prendê-lo? Jesus, Maria, José; menina!”.