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terça-feira, julho 29

Queria poder sorrir como antes.

Queria poder amar como antes.

Queria poder viver a vida como antes.

Infelizmente, não podia voltar no tempo.

Não podia retornar ao reconfortante passado.

Não podia voltar a sorrir como sorria.

Talvez não pudesse voltar a sorrir como antes.

Talvez não pudesse amar como antes.

Talvez não pudesse viver a vida como antes.

Mas podia sorrir para o presente.

Podia amar ao presente.

Podia viver o presente.

Porque quem vive de passado é historiador.

sexta-feira, julho 25

Felicidade Passageira

Se sentia leve, como uma pena que voa por ai.

Escorregava pelo ar com graça e delicadeza.

O peito subia e descia vagarosamente, a respiração calma.

Ah, o deleite de um dia bem resolvido, sem tantos problemas, sem tanta dor de cabeça.

Não teria que escolher entre uma das duas amigas brigadas, não teria que se matar de ler para entender o que havia acontecido nas aulas de matemática e química.

Havia acabado de ler um livro, aquela sensação gostosa de quando o livro é bom.

Em meio ao caos que sua vida andava ultimamente, se sentia feliz, mas claro, sua alegria teve um fim.

Enquanto voltava para casa, aquela sensação gostosa de leveza foi embora tão rápido que parecia ter fugido das indiscrições, berros e a falta de sutileza das pessoas de sua condução.

Grunhiu de ódio. Sua felicidade havia passado.